Dar um tempo de tudo e de nada
Um tempo do germinador da dor
Esquecer de tudo que em ti me agrada
Conformar com a falta de calor.
O que era vazio está para apodercer e morrer
Pois não haverá brasa
Não haverá nada para o preencher
Não haverá fagulha
Nem faísca para te acender.
Acostumará com a ausência da emoção
Com a relutância da razão
Soberana e irredutível.
Viverá em miséria
sem teu pão para te alimentar
sem tua adrenalina para te excitar.
Obedecerá subserviente
Subordinado ao poder imponente.
Morrerá teu brilho em ti
Como morre a poesia em mim.
Thamyne D'el Rey
2 comentários:
Tristinho... Mais ainda assim lindo.
Oooo que lindo, meu amor!! =D
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