sábado, 18 de junho de 2011

Hoje senti essa saudade

Saudade daqueles tempos
ainda na confusão entre criança e adulto
brincando ainda de viver
tendo que já fazer nossas escolhas
do que ser
pra vida toda, sendo que o pra vida toda
são nossos minutos, dias de nós
o que passamos e como aprendemos a crescer.
Sinto muita falta do não preocupar
de apenas rir e fingir 
que o tempo de amadurecer não ia chegar.
Queria retornar às nossas tardes
de besteiras e bobagens
gargalhadas e interrogações
meia realidade e imaginações.
Saudade da nossa inocência
misturada com a nossa curiosidade
de conhecer de crescer e viver.
Conhecemos e ainda falta conhecer
Crescemos e queremos rejuvenescer
Vivemos e lutamos para continuar a viver.


Aos meus amores, que as tenho um pouco pela metade, porque a vida nos tirou um pedacinho de cada uma perto de nós.
A elas que me fizeram rir e me viram chorar.
Com quem aprendi e cresci juntas.
A quem esteve e está comigo e àquilo que o tempo não desfaz.
A vocês minhas meninas, minhas mulheres.
Saudades demais de nossos tempos em que tudo era nós grudadas.
Os tempos mudaram, nossas cabeças amadureceram, nossos rumos se distanciaram, mas eu sei que em sentimento estamos sempre perto.
Porque não somos mais unha e carne, somos um só coração, que pulsa para que escrevamos lindas histórias no futuro com as gravuras do passado.
À nossa amizade, ao nosso amor!


"Nós dois temos os mesmos defeitos
sabemos tudo a nosso respeito
somos suspeitos de um crime perfeito
mas crimes perfeitos não deixam suspeitos"

"Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul

Um amor puro"



الحب النقي












Amo Vocês!


sábado, 11 de junho de 2011

Escritos de uma mente e coração confusos

Me perdi no que não me acharia.
Acho que o nunca mais é pra sempre.
Qual foi minha motivação?
A sua eu já sei e fingi que não a via.
E o punhal sempre acerta
o coração que adoece sozinho,
chorando sangue pelos olhos.
O adeus não dado ilude a saudade,
o orgulho esconde a verdade,
o medo reprime a vontade.
Mesmo sentindo a dor de não Sermos,
pelo que não foi dito,
me calo e permaneço calada.
Receio o não ter eterno.
Espero o seu primeiro passo
pois tenho medo e vergonha
de me vencer pelo cansaço.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A "foiçadora"

Dar um tempo de tudo e de nada
Um tempo do germinador da dor
Esquecer de tudo que em ti me agrada
Conformar com a falta de calor.
O que era vazio está para apodercer e morrer
Pois não haverá brasa
Não haverá nada para o preencher
Não haverá fagulha
Nem faísca para te acender.
Acostumará com a ausência da emoção
Com a relutância da razão
Soberana e irredutível.
Viverá em miséria
sem teu pão para te alimentar
sem tua adrenalina para te excitar.
Obedecerá subserviente
Subordinado ao poder imponente.
Morrerá teu brilho em ti
Como morre a poesia em mim.

Thamyne D'el Rey