quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ahh senhorita!

Há quanto tempo senhorita
que você me deu aquele olhar,
roubou minha emoção
e judiou meu coração.

Há quanto tempo senhorita
que não me sinto ultrapassar as fronteiras da ilusão,
as fronteiras da percepção
e os limites da razão.

São tantos que te desejam
e tantos que te frequentam
mas sou eu senhorita
que almejo sua tentação.

Aos passos leves
me atento aos movimentos,
relembro do seu acalento
e esqueço a solidão.

E há quanto tempo senhorita que não perco os pés do chão...
E há quanto tempo senhorita que não perco os pés do chão.

As fagulhas se acendem,
me vejo contente
e o meu sorriso
não há de acabar.

Seu toque é encanto
e me deixa sensível
aos mais belos estímulos
que irei presenciar.

Há quanto tempo senhorita
a saudade já apertava
e a sensação que emanava
já ia sanar.

Volta senhorita
que minha alma pede seu zelo,
meu corpo carece seu desespero
e sem você parei de sonhar.

Oh! senhorita
permaneça em minha vida,
porque sem seu sustento
eu não quero ficar.

Thamyne D'el Rey

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