Eu queria poder flutuar invisível pelo mundo para poder ver as coisas como formiguinhas. Queria para poder ir a todos os lugares, ver tudo que eu já quis conhecer um dia.
Queria entender os porquês da vida, ver como age cada pessoa longe dos julgamentos humanos e o que elas fazem em casa para viver.
Eu queria ser um impulso nervoso e entrar nas mentes para poder descobrir os mistérios da moral humana, saber o que elas pensam sobre a vida, a sobrevida e a morte.
Eu queria penetrar os corações para entender os sentimentos que determinam o mundo. Saber quais são os que permeiam cada atitude de cada um.
Queria invadir sutilmente a privacidade alheia, desta forma, para entender porque sorrio, porque choro, porque amo ou odeio, porque sofro, porque fico alegre ou triste, enfim, porque os sentimentos de outros influenciam os meus ou mesmo porque os próprios me transformam.
Thamyne D'el Rey
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