sexta-feira, 25 de março de 2011

Hipnose


Sei que pareço louco e louco eu sou
Canto pelas ruas e grito aos diabos
Pelas manhãs mais insanas e noites mais hipnóticas
Com a saudade dos meus sonhos
E a espreita dos meus delírios
Saio descalço para sentir a terra em meus pés
Ando a esmo à procura das explicações
Caminho pela ponte com a impressão de caminhar pelas águas
Ouço os sons como se eles originassem de meus pensamentos
e transmutassem por minha saliva que a cuspo nos porcos
hipócritas que invejam minha liberdade
As luzes que passeiam meus olhos invadem em ruídos os meus ouvidos
piscam, rodopiam, dançam e me carregam àquela dimensão
À constelação da minha própria psique infame à eles os carcereiros
Os que tentam prender minhas mãos, tapar meus olhos e calar minha boca
para não se hipnotizarem com minha filosofia
Tentam me cegar com sua conduta, me impõem à sua música
mas só conseguem o meu escárnio, o meu sarcasmo e a minha ironia
Deixem-me com minha loucura se não querem se envolver com minha hipnose
Deixem-me com minha letra se é medo que vocês tem da minha hipnose
Deixem-me com minha paixão se não resistirem a minha hipnose.


Thamyne D'el Rey 

2 comentários:

PriscilaRosa disse...

E esses escritos acho que serão pra vida toda...não mais passageiros.
Com amor.

Jhessica Fonseca disse...

mtu bom...ta escrevendo bem p\ pohaa veei =D